A pequena comunidade de Kuwadzana, em Harare, está em luto profundo após a descoberta dos corpos de três crianças que desapareceram no início desta semana. Elas foram encontradas amarradas e sem vida dentro do porta-malas de um Mercedes-Benz avariado, estacionado perto das suas casas.
A descoberta chocou o país inteiro, pois os detalhes sugerem que as crianças foram assassinadas e colocadas no carro depois de mortas.
O Desaparecimento
Segundo relatórios policiais, as vítimas — dois meninos de 6 e 7 anos e uma menina de 5 anos — foram vistas pela última vez brincando do lado de fora de casa na terça-feira à tarde. O desaparecimento desencadeou uma busca frenética de quase 48 horas, envolvendo familiares, vizinhos e a polícia.
A tragédia foi revelada na quinta-feira de manhã, quando um morador notou um cheiro forte vindo de um carro abandonado. Ao abrir o porta-malas, encontrou as três crianças amarradas e com sinais de violência.
“Pensámos que talvez tivessem ficado presas enquanto brincavam”, disse uma testemunha. “Mas ao ver as mãos amarradas e sangue, percebemos que algo terrível tinha acontecido.”
Polícia Confirma Homicídio
As autoridades descartaram a hipótese de morte acidental. O laudo preliminar confirmou que as crianças já estavam mortas antes de serem colocadas no carro.
O porta-voz da polícia, Comissário-Adjunto Paul Nyathi, classificou o caso como “um dos crimes mais perturbadores dos últimos tempos” e pediu ajuda da população:
> “As crianças não morreram por calor ou asfixia. Há sinais claros de agressão. Estamos a seguir todas as pistas possíveis.”
Comunidade em Choque
Os moradores estão devastados. As três crianças eram amigas inseparáveis e moravam a poucos metros umas das outras.
> “Todos rezávamos para que fossem encontradas com vida. Agora isto... é uma maldade indescritível”, lamentou uma vizinha.
Circulam rumores sobre possíveis motivações rituais, hipótese comum em casos de assassinatos misteriosos no país. No entanto, a polícia pediu calma e evitou especulações até a conclusão das investigações.
Funeral Comovente
Centenas de pessoas reuniram-se no cemitério local para um funeral conjunto. Três pequenos caixões foram colocados lado a lado, e os gritos de dor ecoaram enquanto os corpos eram sepultados.
Um dos pais, tomado pela dor, amaldiçoou o assassino diante das covas:
> “Você tirou vidas inocentes. Que nunca conheça a paz. Que a mesma dor o persiga até o fim dos seus dias.”
As outras famílias juntaram-se ao clamor por justiça, prometendo não descansar até que o culpado seja encontrado.
Autoridades Sob Pressão
A comoção e a revolta aumentam. Líderes comunitários exigem respostas rápidas.
> “Não podemos permitir que as nossas crianças sejam mortas e abandonadas como animais”, disse o conselheiro Tinashe Gomba, pedindo mais patrulhas e segurança na região.
Moradores relatam medo constante — muitos já não deixam os filhos brincar na rua, e as portas permanecem trancadas até durante o dia.
Polícia Pede Calma
A polícia garante que está a seguir múltiplas pistas, incluindo imagens de câmeras de segurança e análises forenses no veículo. O carro foi rebocado, e as impressões digitais e o DNA estão sendo analisados.
> “Entendemos a dor e a raiva, mas precisamos deixar a investigação prosseguir corretamente”, apelou Nyathi.
Temor de Rituais
Apesar da falta de confirmação oficial, a hipótese de assassinatos rituais domina as redes sociais. Moradores mencionam outros desaparecimentos inexplicáveis nos últimos dois anos.
> “Há algo sombrio acontecendo. As crianças estão sendo alvo. Seja por rituais ou vingança, é pura maldade”, disse um ancião local.
Nação em Luto
O caso provocou uma onda de solidariedade e revolta em todo o Zimbábue. Milhares expressaram tristeza nas redes sociais:
> “Não podemos continuar a enterrar as nossas crianças. Precisamos de justiça, não de promessas”, escreveu um internauta.
Outro comentou:
> “Se os assassinos estão entre nós, que a terra os rejeite. Que não encontrem paz enquanto viverem.”
Pais Prometem Justiça
No final do enterro, os pais uniram-se, prometendo não descansar até que os culpados sejam punidos — seja pela lei ou por justiça divina.
> “Os nossos filhos eram luz. Quem apagou essa luz viverá para enfrentar a escuridão que criou”, disse um dos pais.
O silêncio que ficou após o enterro foi descrito como mais forte que qualquer palavra — um silêncio de dor, medo e uma comunidade inteira ainda à procura de justiça.
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