Jovem mata a própria mãe com uma pá e é morto por vizinho ao tentar intervir — Tragédia choca a África do Sul
A tragédia que abalou a comunidade de Mosiane View, na província de North West, África do Sul, está a causar comoção nacional. Um jovem de 25 anos matou brutalmente a própria mãe, de 48 anos, usando uma pá, num dos crimes mais chocantes e perturbadores dos últimos tempos. O caso aconteceu na manhã de sábado, 4 de outubro de 2025.
Segundo informações da Polícia Sul-Africana (SAPS), o crime ocorreu por volta das 11h. Um vídeo do ataque, que rapidamente se espalhou nas redes sociais, mostra o jovem a golpear a mãe repetidas vezes, mesmo após ela já estar caída no chão, sem vida. As imagens geraram repúdio e dor em todo o país.
Testemunhas afirmam que um vizinho tentou intervir no momento do crime, disparando contra o agressor para impedir que ele continuasse. O jovem acabou por morrer pouco depois, vítima dos ferimentos provocados pelos tiros.
Polícia confirma investigação e analisa ligação com drogas e rituais
A polícia confirmou que uma investigação completa foi aberta para apurar as causas e motivações do crime. Embora o consumo de drogas seja apontado como uma possível causa, o caso chamou atenção das autoridades por possíveis ligações com práticas ocultas.
O Comissário Provincial Interino, Major General Patrick Asaneng, afirmou que a brutalidade do ato levanta suspeitas sobre influências demoníacas ou psicose induzida por substâncias.
> “A morte sádica e sem sentido de uma mãe pelas mãos do próprio filho é reflexo do flagelo das práticas satânicas e do abuso de drogas que muitos jovens enfrentam. Esta é uma tragédia social que não podemos ignorar”, declarou Asaneng.
A Unidade de Crimes Relacionados ao Oculto da SAPS foi acionada para investigar se o assassinato teve alguma motivação ritualística.
Comunidade em choque e dor
Moradores do vilarejo descrevem o caso como algo “impossível de acreditar”. Segundo vizinhos, o jovem vinha apresentando comportamentos estranhos e agressivos nos últimos meses.
> “Ele gritava sozinho e dizia coisas sem sentido. Parecia estar a lutar contra algo dentro dele”, contou um morador.
Outros confirmam que o rapaz teria se envolvido com drogas e apresentava sinais de problemas mentais.
Debate sobre drogas e saúde mental
A tragédia reacendeu o debate sobre o aumento do consumo de drogas e a falta de apoio psicológico nas comunidades rurais sul-africanas.
O ativista social e mentor juvenil Kabelo Mothusi lamentou a situação:
> “Temos muitos jovens a perderem-se nas drogas e no desespero. As famílias pedem ajuda, mas não há centros de reabilitação nem serviços de apoio próximos. Quando a tragédia acontece, já é tarde demais.”
Reação nas redes sociais
O vídeo do assassinato gerou uma onda de indignação online. Muitos condenaram a partilha das imagens, pedindo respeito pela vítima e sua família.
> “É o vídeo mais perturbador que já vi. As pessoas precisam parar de espalhar esse tipo de conteúdo. Essa mulher merece dignidade”, escreveu um usuário.
Outros pedem que o governo intervenha com urgência para conter o aumento da violência, do consumo de drogas e das práticas ocultas que têm sido associadas a crimes brutais.
Polícia pede respeito e contenção
O porta-voz da polícia, Tenente-Coronel Sam Tselanyane, apelou ao público para não divulgar o vídeo e respeitar o luto da família.
> “Pedimos que as pessoas não partilhem esse conteúdo. É um caso extremamente sensível e o vídeo pode prejudicar a investigação”, afirmou.
As equipes forenses continuam a recolher provas no local, enquanto psicólogos e assistentes sociais prestam apoio à família da vítima.
Um alerta para a sociedade
O Major General Asaneng concluiu com um apelo à reflexão:
> “Não podemos fingir que não há sinais de alerta entre os nossos jovens. Este caso deve ser um alerta para todos nós — pais, professores e líderes comunitários.”
A tragédia deixou a comunidade mergulhada em dor e revolta — uma mãe assassinada de forma brutal e um filho morto logo em seguida. Um episódio que escancara o colapso social que assola muitas famílias e o urgente apelo por intervenção e compaixão.
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