Ela era dedicada, esforçada e silenciosa. No trabalho, ninguém podia negar: merecia a promoção. Após anos sendo ignorada, finalmente o chefe reconheceu o talento e a colocou num cargo superior.
Mas o que deveria ser motivo de celebração... virou um pesadelo.
Na noite seguinte à promoção, a mulher teve um sonho estranho. Estava num quarto escuro, e dezenas de morcegos voavam ao redor da sua cabeça, sussurrando coisas em línguas desconhecidas. Tentava correr, mas os morcegos grudavam-se em seu rosto, nos seus olhos. Acordou assustada, suando frio.
Quando tentou acender a luz… não viu nada.
Estava tudo preto. Totalmente escuro.
Ela acordou cega.
Foi levada às pressas ao hospital. Os médicos fizeram exames, mas não encontraram nenhuma explicação clínica. “Tudo está normal”, diziam. Mas ela não via.
Alguns colegas de trabalho cochichavam:
— É feitiço.
— Alguém não gostou da promoção dela.
— Ela deve ter ultrapassado o lugar de alguém importante.
Uma das funcionárias mais antigas, sempre ignorada, foi vista entrando com uma vela preta na mão dias antes do incidente. Outra, que almejava o mesmo cargo, foi vista no cemitério “rezando pelos seus caminhos”.
A mulher cega dizia ouvir vozes durante a noite. Vozes de morcegos. Vozes que riam. Vozes que diziam:
— Agora estás às cegas, como todos que pisam onde não devem.
Ela nunca mais voltou ao trabalho. E, até hoje, seu caso é citado como exemplo de que, em certos ambientes, nem toda vitória é celebrada — algumas são amaldiçoadas.
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