A pacata comunidade de Seshego, em Limpopo, está mergulhada no choque e na dor depois que Lesiba David Ledwaba, de 40 anos, foi preso, acusado de assassinar brutalmente a própria mãe e esquartejar o corpo dela. 🪓
De acordo com pessoas próximas da família, o crime teria sido o desfecho trágico de uma relação marcada por ressentimento, abandono e mágoas profundas.
Lesiba cresceu sentindo-se rejeitado pela mãe, que sempre o tratou com frieza e distância. Amigos de infância contam que ela dizia abertamente que desejava nunca ter engravidado dele, e que seu nascimento havia destruído a vida dela. Essa dor acompanhou Lesiba durante toda a vida adulta.
Nos últimos anos, a situação piorou. Lesiba descobriu que, quando era ainda adolescente, a mãe manteve um relacionamento secreto com um homem da vizinhança — e que ele, na verdade, não era filho do homem que sempre acreditou ser seu pai. Essa revelação abalou completamente o pouco de estabilidade emocional que Lesiba ainda tinha.
Amargurado e sentindo-se traído, Lesiba teria confrontado a mãe diversas vezes, exigindo respostas. Segundo vizinhos, as discussões eram frequentes e cada vez mais violentas. Ele acusava a mãe de ter destruído a sua vida, de ter lhe negado amor e até mesmo de lhe esconder sua verdadeira origem.
Na noite do crime, relatam testemunhas, ouviu-se uma discussão intensa vinda da casa onde ambos moravam. Momentos depois, um silêncio assustador tomou conta do local. No dia seguinte, vizinhos sentiram um cheiro forte vindo da casa e chamaram a polícia.
Ao entrarem na residência, os agentes encontraram uma cena de horror: o corpo da mãe estava esquartejado, e partes dele estavam escondidas em sacos plásticos e baldes. Lesiba foi preso pouco depois, caminhando pelas ruas do bairro em aparente estado de choque.
No tribunal, durante a audiência de fiança, o advogado de defesa sugeriu que Lesiba sofria de problemas psicológicos agravados por anos de rejeição materna e pela descoberta da traição que marcou sua juventude. A promotoria, por sua vez, defende que o crime foi cometido com frieza extrema e premeditação, pedindo que ele permaneça preso.
A comunidade de Seshego ainda tenta compreender como uma relação entre mãe e filho terminou de forma tão cruel. Para muitos, essa tragédia serve como alerta sobre os perigos do abandono emocional, dos segredos familiares e da falta de apoio psicológico.
O julgamento deve continuar nas próximas semanas, enquanto a população clama por justiça e respostas para essa tragédia que destruiu uma família e chocou o país inteiro. 🕊️💔
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